sábado, 26 de fevereiro de 2011

Call me The Breeze


Essa é uma das minhas músicas preferidas. Originalmente, é um Blues meio puxado pra Folk, composto pelo (na minha opinião, gênio) J. J. Cale (o velhinho simpático ali da foto). Esse cara compôs várias músicas que hoje são clássicos do Blues e do Rock (como Cocaine, Trevelin' Light, After Midnight, e outras), e sempre toca de um jeito tranquilo, sossegado, mas mesmo assim com uma levada muito interessante...

A banda Lynyrd Skynyrd fez um cover de "Call me The Breeze", com um ritmo mais animado e elétrico. Os riffs ficaram um pouco mais agitados, rápidos e com um pouco de rock por cima... Também ficou ótimo!

JJ Cale chegou a gravar um álbum (The Road to Escondido) em parceria com Eric Clapton (outro gênio), e os dois já tocaram inúmeras vezes juntos. A seguir, está uma versão dessa parceria, e depois a versão do Lynyrd... Enjoy it!




sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Music!

Bom, como o pessoal andou me pedindo, a partir de hoje vou tentar postar mais músicas legais (geralmente vídeos do Youtube), junto com algumas curiosidades sobre elas...

Hoje posto uma música que eu sempre gostei muito, não só pela atmosfera, mas pela simplicidade e, ao mesmo tempo,conteúdo... Chama-se Baba O'Riley (alguns chamam de Teenage Wasteland), e foi lançada pelo The Who...
Muita gente deve conhecer a música pela abertura do CSI (não sei qual série ao certo, mas uma das séries CSI)... Aliás, CSI utiliza várias músicas do The Who (apesar de não acompanhar assiduamente, gosto dessa série)...



Baba O'Riley faz parte do álbum "Who's Next" (um dos mais famosos do The Who)... O título foi dado a partir de Meher Baba, que era o guru espiritual de Pete Townshead (o guitarrista alegre ali na direita) e de Terry Riley, um músico experimental muito admirado por Townshead.
O título não aparece nas letras da música. Por isso, alguns a conhecem somente como "Teenage Wasteland"...
A introdução foi feita com um sintetizador (ele é usado também no meio da música). Nos shows, o The Who "tocava" as partes de sintetizador através de um backing track reproduzido. Era muito difícil tocar com ele ao vivo...

O Blue Man Group tocou essa música uma vez em 2007 (para o America's Got Talent). Desde então, em todo show deles Baba O' Riley é tocada (parece que o público gostou da versão)...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

High Hopes!


Alguns dias atrás (mais precisamente no último dia 09/02), a empresa Activision anunciou que irá descontinuar a série de videogames "Guitar Hero", após várias edições lançadas. De agora em diante, permanece a outra franquia de rock, "Rock Band", para quem espera por mais lançamentos. Pra quem não conhece (devem ser poucos), o Guitar Hero foi um dos primeiros lançamentos que trouxe o mundo do Rock e da música para o videogame. Antes dele, o mais próximo do tema em games eram os jogos de dança, em que o jogador pressiona botões com os pés em um tapete, formando uma dança (nem sempre bonita ou interessante, mas na maioria das vezes divertida).

Os jogos de simulação de música (como o Guitar Hero) utilizam o mesmo sistema: o jogador deve pressionar botões simulando que está tocando em uma banda. Pode ser jogado no controle normal do videogame ou, para os mais afortunados, em uma pequena guitarra com os mesmos botões.

O GH tem músicas ótimas,desde o rock clássico dos anos 60 até bandas atuais. Ia desde Black Sabbath até Tenacious D, passando por Aerosmith, KISS, Rolling Stones e mais uma penca de outros grupos fora de série. Fez grande sucesso logo após seu lançamento, por vários adolescentes e jovens que estão começando a conhecer o Rock, por caras mais velhos que já conhecem, e por crianças que simplesmente acham tudo isso divertido. Acima de tudo, os maiores fãs de Guitar Hero são pessoas que realmente gostam da música apresentada no jogo (que geralmente já era conhecida antes), e experimentaram a sensação (mesmo que um pouco distante) de tocar com seus ídolos e sentir a música em cima do palco.

O que eu achei mais legal nessa franquia foi como os jogos despertaram interesse de pessoas mais novas pelo Rock clássico. Em sua maioria, nascidos nos anos 90 teriam interesse (infelizmente) apenas em bandas mais modernas (nem sempre piores que as mais clássicas), chegando no máximo até o Grunge. Com o Guitar Hero, pude observar várias crianças de 10, 11 anos se interessando por bandas como KISS, The Who ou Led Zeppelin. Tive a felicidade de apresentar a alguns garotos o som dessas e outras bandas, e ouvir eles dizerem "nossa, isso é bem mais legal que as bandas brasileiras..."

Enfim, o GH foi uma franquia feita de roqueiros para o mundo. Talvez nem tenha sido o objetivo principal do jogo, mas ele conseguiu difundir o "bom e velho Rock n' Roll" para várias pessoas no mundo inteiro, além de resgatar o sentimento de muitas outras.

Lembro de uma frase que Jack Black falou no filme "Escola de Rock": "Para lutar contra o homem, inventamos o rock'n roll. Mas o homem também destruiu isso, com uma coisa chamada MTv".
(acho que a Mtv não é a única culpada por isso, tanto quanto os empresários, gravadoras e os estigmas que o pessoal acha que tem que seguir à risca pra "fazer sucesso", mas o conceito é esse)...


Escrevi tudo isso pra mostrar uma coisa:
Posso dizer que ainda há esperança para que o homem continue ouvindo, vivendo e produzindo o mesmo Rock que era produzido, ouvido e vivido há meio século. Talvez não seja mais possível vencer a "música comercial", feita só pra atender as exigências de gravadoras, empresários ou tendências dos programas de TV. Mas ainda assim, haverá muita gente que alimente o velho Rock e passe essa filosofia para os mais novos.

Long Live Rock and Roll!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Rubik's Cube




Hoje escrevo sobre algo que me aconteceu último domingo (13/02)...
Estava eu a almoçar na casa de uns parentes (aaah, a família!)... Devo dizer que possuo duas primas pequenas...
Enfim, alguém achou pra elas no meio de bugigangas dois cubos Rubik (para quem não sabe, são os chamados "Cubos Mágicos", inventados em 1974 pelo arquiteto húngaro Ernö Rubik. Ou, esse objeto aí do lado, na foto)...
Alguns instantes antes do almoço, eles estavam largados numa mesa... Então, peguei um deles e comecei a mexer (não sabia nada sobre como montá-lo, nem tinha me interessado pelo "brinquedo" ainda)... Depois de segundos, percebi que não conseguia montar sequer uma face do maldito cubo!

Pensei: "Vaaaamo Patrick, que tipo de quase-Engenheiro é você? Um solo de 5min do Lynyrd vc tira em realmente 5min, mas esse cubinho de criança vc ñ resolve? Shame on you..."

Então, minha tia tomou o cubo da minha mão e resolveu uma face em uns 2 minutos!!!

Depois de recolher meu queixo, peguei de volta o cubo e fiquei alguns instantes pensando e testando... pensando e testando... depois de outros 5 minutos, consegui ver lógica naquilo (é ridículo, só precisa prever as posições de cada cubinho após cada movimento)...

Veja bem, a LÓGICA do cubo é ridícula, montá-lo já é outra história...

Então, depois do almoço lá estava eu brincando de resolver faces do Cubo Mágico...
Ah e o outro cubo que estava largado na mesa não tinha só cores, nããão!!! Ele tinha um desenho de cada lado (desenhos de princesas da Disney, mas não faz mal)... Ou seja, ALÉM de acertar as cores (no caso, o desenho), era preciso acertar a posição de cada cubinho para que formasse o desenho completo...
E novamente, após alguns minutos consegui montar a Branca de Neve, a Cinderela, a Pequena Sereia e outra que não reconheci pelo desenho... Talvez seja a Princesa Leia de cabelos soltos...

Enfim, pra mim foi uma experiência bem divertida (depois de ter sido um pouco frustrante no começo, é claro)... Recomendo!
Você, que não faz nada da vida nos fins de semana e quer ganhar uns neuroniozinhos, compre um Cubo Mágico e seja feliz!

P.S.: Olha o que eu achei no Google (aaah, Google!)... Cada coisa que as pessoas fazem com um Cubo Mágico(ou vários)...



terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

10 Coisas que eu diria a Charlie F. Harper


1 - Também odeio sua mãe...
2 - Também adoro a Chelsea...
3 - ...mas a Rose é melhor...
4 - Ensine o Jake direito, pô!
5 - OK, desconsidere a última... Acabo de ver o episódio das garotas "surfistas"...
6 - Se eu fosse você, compraria um apartamento minúsculo pro Alan e deixaria o Jake em casa...
7 - Aprende piano direito!
8 - "Who loves kids?" "Charlie Waffles!" "Damn yeah..."
9 - Páre de enganar o pessoal e casa com a Rose logo... Eu não pensaria duas vezes... OK, pensaria, se tivessa tanta grana assim...
10 - Deixe o Jake tocar Smoke in the Water em paz!!!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Slaaaash!!!!

Agora quero escrever sobre o Halftime Show do Super Bowl XLV, que aconteceu último domingo... (Você se pergunta: Mas poxa, não vai parar de falar nesse maldito jogo? Eu respondo: não, agora futebol americano de novo só em agosto, então temos que compensar o tempo de "abstinência"...)

Inicialmente, foi divulgado que seria um show do Black Eyed Peas... Aí eu pensei "Poxa, saudade de quando vinham bandas de rock incríveis pra tocar no SuperBowl, eram grandes jogos com grandes shows... agora, acho que eletrônica e neguinho cantando com luminárias penduradas no casaco não combinam tanto assim..."
E então chegou a hora do tal Halftime Show... E entraram os caras do Black Eyed Peas (devo dizer que uma entrada muito boa, descendo por cabos e tal... quase tive a vã esperança de encontrar o KISS saindo daquela fumacinha nos cabos...)
Começaram a cantar... Até aí tudo "normal" pra um show deles... Muita eletrônica, vozes de Autotunes, etc etc...
Aí de repente ouço no fundo de uma música o riff de Sweet Child O'Mine, do Guns n' Roses... Aí comecei a gritar: "Pôôô, que porcaria!! Pra quê estragar um clássico do rock com essa eletrônicazinha feita por computador???? Que droga..."
E então, de um cantinho do palco, abre-se uma portinha no chão e surge, entre a fumacinha de sempre, um cara chamado SLASH... Sim, esse mesmo que você está pensando!!
(pra quem não conhece música de verdade, o Slash é esse carinha aí de cima, tocando guitarrinha e fumando um cigarrinho bem sussegado...)

Nessa hora, pensei: "Não acredito... vão fazer o Black Eyed Peas ficar legal!!! Poxa, boa ideia dos organizadores... resgatar um pouco do rockão pro Super Bowl... Vamos ver o que o sr. Slash Hudson tem pra nós..."

E então, 2 minutos de Fergie arruinando a carreira do Slash e do Guns n' Roses com sua voz SEM Autotunes (não avisaram a ela que era preciso ser afinada!!!) se seguiram a meu pensamento... E de repente, o Black Eyed Peas começa outro refrãozinho default de balada, e o Slash SOME!!!!
Quer dizer, foi ISSO o resgate do rock no Super Bowl????

Ah, e depois ainda me aparece o Usher (Usher??? Isso lá é nome???) tentando dançar como o Michael Jackson (acho)... Outra carreira de um ás do rock (e nesse caso, do Pop) arruinada com um cover mal-sucedido...

Éééé, me deu muitas e muitas saudades de quando, no meio do jogo, a gente tinha um showzinho dos Rolling Stones, ou The Who, ou ZZ Top, ou Sting, ou Paul McCartney, ou qualquer um que tocasse ROCK!!! Sinceramente, acho que os homens americanos fãs de futebol americano (geralmente machos, com a pancinha de cerveja e os xingamentos no juiz, no kicker do seu time e no tight end do adversário) não preferem taaanto a eletrônica de balada quanto um bom e velho Rock n' Roll...

É uma pena... Só espero (acho que também inutilmente) que os caras da NFL tenham um pouco de bom senso e tragam o KISS novamente pro Super Bowl (eles tocaram no pre-game em 1999, mas foi pouco... =D).

(ah, e se você quiser argumentar dizendo que a Fergie tem pernas mais bonitas que qualquer membro dos Stones ou do KISS juntos, eu concordo plenamente... estava falando de música, não de aparência dos cantores...)

Joy to the World!

Hoje dei uma passadinha no mercado depois do trabalho pra comprar um lanchinho e umas coisas pro ap, e de repente começa a tocar no som do mercado (aquele onde geralmente só toca ofertas do dia e música antiga e ruim) a música "Pais e Filhos", do Legião Urbana...
De repente, no meio da seção de frutas, me dou conta que estou cantando baixinho junto com a música ("me diiiiiiiz, por que que o céu é azuuuuulll... me explica...."), enfim. Bom, até aí tudo normal, até porque eu geralmente canto baixinho 98% das músicas que eu conheço e gosto (às vezes canto até umas que gosto e não conheço tão bem)...
Fiquei surpreso quando fui pesar a minha sacolinha de maçãs e vi que a atendente da balança também estava cantando! E de repente, começo a perceber mais umas 4 ou 5 pessoas também cantando baixinho junto com a música...
E como, a essa altura, a música estava no finalzinho, percebi que depois começou a tocar "Jive Talking", dos Bee Gees... Então, todo mundo parou de cantar! (menos eu, que acho os Bee Gees mto bons, ao contrário do senso comum no Brasil...)
Bom, cheguei a uma conclusão: as pessoas sempre cantam músicas que conhecem, mesmo involuntariamente... Mas não cantam só por cantar, nããão!!! Elas cantam porque estão se distraindo, fazendo coisas do dia-a-dia, e estão com um humor bom pra cantar... Não é legal? Fiquei muito alegre de saber que as pessoas no mercado estavam de tão bom humor quanto eu...

E... bem, se você é um daqueles que acha que as pessoas que falam ou cantam sozinhas andando na rua, ou no mercado, ou no banco, ou na fila de espera de algum lugar... Saiba que elas não vão parar de cantar (afinal, mesmo desafinando, estão cantando baixinho... Se começar a ficar alto, é outra história)... Esse é o bom da música: spreading joy!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Super Bowl XLV

Hoje escrevo um pouco sobre o maior evento esportivo dos EUA: o Super Bowl... Pra quem não é familiarizado com a temporada da NFL (National Football League), ontem aconteceu a final do campeonato nacional, ou seja, o jogo mais emocionante, técnico e espontâneo do ano.
Nos EUA, Super Bowl é dia de feriado. Ninguém dá atenção à sua própria vida. Apenas acordam de manhã, e esperam até o comecinho da noite pra poder ver o jogo, seja no estádio, em casa ou em algum pub com os amigos.
Ontem, foi a 45ª (XLV) edição do Super Bowl, entre o Pittsburgh Steelers e o Green Bay Packers. O jogo foi incrível, com atuações sensacionais dos dois lados. Algumas interceptações deram uma vantagem ao Packers, e alguns erros de passe custaram ao Steelers o anel de campeão no final do jogo. Acabou 31x25 Packers.

Agora, eu pergunto: será que algum torcedor do Steelers ficou bravo com seu time? Ah, pode crer que sim. O quarterback deles fez alguns erros bobos, inaceitáveis em um jogo desse porte. OK, e por causa disso, será que algum desses torcedores raivosos queimaram ônibus, quebraram carros, ou bateram na outra torcida ao final do jogo? Provavelmente não.
Sim, isso pode ser comum em alguns jogos de futebol decisivos aqui no Brasil (ah, se o Brasil tivesse Super Bowl, haveria pancadaria todo ano)... Mas nos EUA, eles estão conscientes de que aquilo é um jogo e, acima de tudo, quem ganha merece o troféu. E não é por causa de erros na partida que o jogador deve ficar mal falado: ele deve ser honrado, aprender com isso e preferencialmente não fazer a mesma coisa ano que vem.
Eu assisti a uma entrevista com o Ben Roethlisberger, quarterback do Steelers ontem. A repórter mencionou vários erros que ele cometeu, e perguntou por que aconteceu aquilo. Ele simplesmente respondeu: "Olha, devo jogar toda a culpa em cima dos meus ombros, afinal eu errei, fiz alguns passes que não deveriam ter sido feitos, não fui capaz de prever algumas jogadas... Enfim, algumas vezes você joga uma bola certa, algumas vezes ela sai errada. Mas foi erro meu, não há desculpas. Quero parabenizar os Packers, são uma grande equipe e mereceram a vitória, e agradecer minha equipe que vem me apoiando até aqui. Obrigado."

Pois é, você também não vê coisas como "falta de entrosamento", "nervosismo", "toda a equipe vacilou" ou "é uma loteria mesmo"... O cara admitiu o erro e aprendeu com aquilo. No Brasil, infelizmente há jogadores que tentam "tirar o seu da reta" e se aproveitar do fato de jogar um esporte em equipe.

Enfim, o Super Bowl é, acima de tudo, uma festa para as duas equipes, e para o país inteiro que assiste àquele jogo. Aliás, um Super Bowl é sempre aquele jogo em que "não dá pra piscar", sempre acontece algo importante, uma zebra ou até algo engraçado (ontem, por exemplo, um defensor do Steelers quase ficou estéril devido a uma joelhada de um repórter no lado do campo)...

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Green Light Babe...


Bom, hoje quero filosofar sobre semáforos... Ou melhor, sobre a reação das pessoas a um semáforo...
Como alguns sabem (e fica meio óbvio pelo layout do blog), eu piloto uma moto... (Não, eu não tenho carro. Não, eu não sinto falta. Não, não tenho medo de pegar chuva. Não, não é inconveniente nos dias de inverno. Sim, já inventaram uma coisa chamada tecido impermeável, que acaba com os problemas de chuva e frio).
E como motociclista, geralmente eu chego "na frente" nos semáforos e cruzamentos. Aí pode acontecer uma das duas situações:

1 - O semáforo já está com a luz verde acesa. Nesse caso, eu (bem como vários atrás de mim) passo direto no cruzamento, pois sei que a rua transversal está com o tráfico parado.

2 - O semáforo está com a luz verde apagada. Nesse caso, a luz amarela ou vermelha indica que devemos PARAR. Até aí tudo bem, visto que eu, como todo mundo, páro.
Acontece que a luz verde não fica apagada pra sempre. Sim, depois de alguns segundos (ou minutos, dependendo da rua) ele volta a acender! E esse momento mágico significa uma só coisa: é hora de IR!!

Bom, aí é preciso deixar claro para alguns motoristas (e outros motociclistas também) que IR significa NÃO PARAR, ou seja, engatar a 1ª marcha, acelerar e soltar levemente a embreagem. Então, automaticamente, seu automóvel irá andar pra frente! (incrível, não?)

Acontece que alguns condutores parecem que não aprenderam isso na Auto-escola, e para eles, aquela luz verde significa: "Enrole por mais 2 minutos inteiros, tentando engatar a marcha, fazendo de conta que não viu nada ou simplesmente ficando parado e trancando o trânsito".
Pô, será que é muito difícil deixar a 1ª engatada logo antes e, quando o sinal ficar verde, simplesmente ir? Confesso que eu, assim como uns 20 condutores que também ficam atrás desses cabeças-de-couve, fico meio irritado...

Não custa nada ter um pouquinho de agilidade. Como dizia J. J. Cale, "I've got that green light babe, I got to keep movin' on..."