quarta-feira, 30 de março de 2011

Just 4 Chords???

Há algum tempo,achei na internet um vídeo do grupo de comédia musical "Axes of Awesome". É um grupo australiano de 3 carinhas: um violonista, um vocalista e um tecladista. Basicamente, são uma banda de rock cujas músicas têm humor...
E no vídeo, eles apresentam um número chamado "Four-chord songs" (ou: canções de quatro acordes). Pra quem é músico, ou tem um pouco de conhecimento sobre o tema, sabe que acordes são conjuntos de notas usados nas canções.
No vídeo, o tecladista diz que "eles só nunca tiveram nenhuma música de sucesso porque não escreveram uma canção de quatro acordes". Segundo essa teoria, todas as canções pop famosas seriam feitas com os mesmos quatro acordes. Então, ele toca os acordes no teclado (I, V, VIm, IV) e começa a cantar.
Mas ele não canta somente uma música. Ele vai emendando frases de várias canções muito famosas, até que o grupo inteiro se junta a ele...
Enfim, isso mostra que música pode ser ridiculamente fácil de ser feita e, mesmo assim, gerar um hit ou algo muito famoso e apreciado pelo público. Talvez até mesmo por essa simplicidade...

Eis o vídeo:

quarta-feira, 23 de março de 2011

Barbershop Music

Você já viu grupos de cantores (todos homens), geralmente quatro, usando o mesmo traje e cantando músicas alegres a capella em filmes ou desenhos antigos?
Pois bem, esses são os chamados Barbershop Quartets (ou, "quartetos de barbearia"): quartetos masculinos que cantam com uma harmonia perfeita desde meados da década de 1940 nos Estados Unidos...
E você pergunta: "Barbearia??? Que diabos tem a ver um canto a capella com uma barbearia???"

Acontece que, naquela época, uma grande parte dos grupos gospel masculinos americanos eram fundados em barbearias mesmo, por ser um ponto de encontro de amigos, com descontração, conversa e, muitas vezes, lugar onde há tempo demais pra não se fazer nada... Cantar era uma ótima forma de passar o tempo... =)



Abaixo alguns vídeos de quartetos que achei no Youtube (alguns deles são incrivelmente engraçados, além de tudo)...
Pra quem entende inglês, preste atenção na letra do último vídeo, é surpreendente... =D









terça-feira, 22 de março de 2011

Busca Vida!

O post de hoje é sobre uma música dos Paralamas do Sucesso...
Lembro de quando comprei esse CD (tinha uns 8 anos =D), e escutei todas as músicas...
Passei a repetir essa música todo dia, escutando e decorando a letra...
Hoje vejo como é bem composta, e é uma música boa pra tranquilizar...
O clipe é meio viagem, com planetas dançando, uma tentativa de Galileu ou Nostradamus (acho) no meio... Mas visto a letra e o clima, esse é o espírito mesmo...

Sempre achei muito legal essa parte vocal que eles colocaram ao fundo dos versos... E a guitarra do Herbert também é muito bem tocada...


segunda-feira, 21 de março de 2011

Brothers Gibb

Esse post é sobre um dos grupos de maior sucesso da música pop mundial: os Bee Gees. Pra quem não sabe, o nome "Bee Gees" na verdade é a sigla "BG's", ou seja, "Brothers Gibb". Acontece que os três (Maurice, Robin e Barry Gibb) são irmãos... Concidência, não? =)
Aliás, Maurice (o de casaco preto e chapéu) e Robin (o magrelo de oclinhos coloridos) são irmãos gêmeos...
E teve o Andy Gibb, o irmão mais novo, que não chegou a integrar a "banda" Bee Gees, mas fez uma carreira solo e morreu em 1988, com apenas 30 anos de idade...
Meu "irmão" favorito é o Maurice... Ele toca piano e teclado super bem, e a voz também é mto legal... Em algumas músicas (como "Man in the Middle" e "Closer than Close") ele faz o lead vocal... Ficam muito legais! Além disso, ele é engraçado pra caramba, e volta e meia fica zoando os irmãos ou os outros carinhas da banda... Maurice morreu em 2003, devido a um ataque cardíaco durante uma cirurgia...


Os irmãos estão na ativa desde os anos 60, e quando se fala em Bee Gees por aqui, o pessoal só lembra de "Night Fever" e "Stayin' Alive"... Realmente, são grandes sucessos (lembra? "aah, ahh, ahh, ahh, stayin' alive, stayin' alive"). Porém eles também compuseram umas músicas bem legais, não tão Rock n' Roll mas com muito sentimento... E de uns tempos pra cá, as versões que eles tocam é bem puxada para o rock mesmo... Às vezes entra uma guitarra na hora certa, e o que mais marca nas músicas deles é a linha vocal: os três formam uma harmonia perfeita, e os eventuais falsetes do Barry e do Robin (mas principalmente do Barry, o cabeludinho simpático =D) deixam o show incomparável. Eu, pelo menos, não vi ninguém cantar daquele jeito...
Eu aprendi (o bem pouco que sei) sobre cantar backing vocal com eles... Os arranjos são impecáveis, e os instrumentos também são lindos... Aliás, o microfone do Barry deve ser "o" microfone, pois capta com perfeição os três cantando lado a lado...

Segue uma de minhas músicas preferidas, em que o Maurice canta... Repare nas guitarras da banda, sempre adorei esse arranjo... Os caras usam efeitos muito bons, jogam chorus e flanger direto no fundo, e tudo isso dá um clima bem "misterioso" pra música...



Enjoy!! (ah, e no vídeo a Flamekat de que eu falei num post por aí...)


domingo, 20 de março de 2011

"Conhece aquela banda?"

Hoje devo contar um episódio que me aconteceu há algumas horas...
Estava eu conversando com um grande amigo (grande Paulo! =D) sobre música, bandas, blog, etc e etc... Então comentei com ele "qualquer dia escrevo algo no blog sobre o Metallica" - é a banda favorita dele.
Aí ele me fala "beleza, mas escreve algo sobre o Cliff ein?"... Eu perguntei "Hã? Quem é Cliff?"
Os fãs de Metallica devem entender porque o Paulo quase me bateu ao ver a pergunta que eu fiz... Cliff Burton foi baixista do Metallica de 1982 a 1986. Ele tocou no álbum de estreia (Kill 'Em All), e ficou até o Master of Puppets. Cliff morreu em turnê, em um acidente de ônibus, em setembro de 1986...
Esse cara tocava baixo como poucos, usava muita distorção e uns efeitos que originalmente são para guitarra. O resultado era solos incrivelmente perfeitos, com muita técnica e intensidade...

Mas enfim, além de falar do tal Cliff, quero falar sobre o acontecimento. Se ontem alguém me perguntasse se eu conheço Metallica, eu diria "conheço cara, conheço sim"... Mas eu não sabia nem quem foi o baixista da formação original! Tá bem, você pode dizer "aaah, é muita coisa querer saber o nome do cara que toca baixo, e quase não aparece né..."
1. No Rock e no Heavy Metal, baixo é SIM um instrumento muito importante e SIM, ele aparece muito e SIM, tem que estudar muito pra tocar bem.
2. No Rock e no Heavy Metal, precisamos SIM saber o nome de todos na formação original, saber a história da banda, o que aconteceu, as influências e etc. Ao contrário de outros estilos, como sertanejo ou pop, onde você simplesmente fala "aaaah, Bruno e Marrone". Nunca ouvi ninguém discutir "qual o melhor acordeon, o do Bruno e Marrone ou do Chitãozinho e Xororó? (desculpe, tou usando nomes de duplas quaisquer)" e nunca também vi nenhum fã do Justin Bieber pesquisar quem ensinou ele a cantar (se é que alguém ensinou), como ele veio à fama, o que ele estudou, como foi sua história. Provavelmente foi um garoto riquinho e mimado que conseguiu fama, mas não posso dizer, porque ninguém se interessa!!!

Acho que é isso que faz o Rock ser tão diferente dos outros estilos: cada um tem sua história, sua "bagagem" e seu pessoal. Então, não comece a dizer que conhece uma banda só por ter escutado uma ou duas músicas...

sábado, 19 de março de 2011

Flamekat!


Este post é sobre uma guitarra que eu sempre gostei, desde a primeira vez que vi sendo tocada (na verdade só vi ela sendo tocada por um músico, o Barry Gibb dos Bee Gees)...
Encontrei ela no DVD "Live by Request" dos Bee Gees (DVD ótimo aliás, qualquer dia falo sobre ele...), e pensei: "Nãããão... guitarra com chamas, alavanca, ponte móvel e tudo... nos Bee Gees? Nãããão..."
Achei meio estranho, pois os 3 irmãos tocam basicamente músicas mais calmas, pop ou românticas... Mas convenhamos, um grupo que tem mais de 40 anos de sucesso tem o direito de tocar com a guitarra que bem entender, não? (pelo menos, se eu tivesse mais de 40 anos de sucesso, usaria a guitarra que bem entendesse)...
Vamos ao instrumento:
É uma guitarra semi-acústica (sempre tive paixão pelas semi-acústicas, talvez porque não entendia direito como funcionavam, ou porque adorava o timbre delas mesmo), com um visual incrível (uma das pinturas mais legais e criativas que eu conheço, os knobs de "dadinho" são espetaculares!) e um som bem definido...
Pelo que eu vi, ela é ótima pra Rock e uns Rythm n' Blues, e os captadores tem uma pegada legal... Lógico, não é uma guitarra do tipo "A guitarra" no mercado, mas pra semi-acústica, ela dá conta do recado e muito bem!

Outro instrumento pra se admirar e, quem sabe um dia, tocar!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Good Music!

Hoje dei uma passada nas Livrarias Curitiba do Shop. Curitiba, para pegar um livro que tinha encomendado pra minha tia... Lá estava eu nas estantes enquanto a atendende não voltava com o livro...
Fiquei uns 15 minutos olhando lançamentos de jogos, séries, filmes e cds... De repente, começo a perceber que, ao fundo, toca The Doors!! Reconheci uns trechos de 'Back Door Man' e depois, 'Break on Through'... Pra quem costuma ouvir só sertanejo universitário, musiquinha de balada e sucessos pop no corredor do shopping, achei realmente legal que uma livraria esteja difundindo a cultura do rock...
Ainda comentei com a atendende, quando ela chegou: "Puxa, não é sempre que uma loja tem música boa assim tocando num shopping..." ela respondeu: "É, aqui a gente coloca de tudo pra todo mundo gostar e vir mais vezes..."
Tão óbvio, não? Também acho... E o mais legal, é que ao chegar ao caixa, ouvi uma moça comentar com outro caixa sobre uma peça de teatro. Quando é que a gente ainda ouve isso assim, solto por aí?

Ultimamente essa cultura está meio "escondida", infelizmente... Mesmo assim, ainda agradeço à livraria pelos poucos momentos de música boa no meio de tanta coisinha pop que a gente ouve por aí...

Ah, e uma última coisa: pra quem mora sozinho, ou tem que fazer faxina algumas vezes por semana, ou mês, ou ano, ou década... Coloque o álbum "Sessions for Robert J.", do Eric Clapton, e escute músicas como "They're Red Hot" e "Rollin' and Tumblin'"... O tempo passa muito mais de pressa, e parece que a faxina fica melhor também... Experiência própria!

segunda-feira, 14 de março de 2011

Wild Hogs



Hoje está passando na Globo o filme Wild Hogs (ou "Motoqueiros Selvagens"), com o Tim Allen, John Travolta e Martin Lawrence... Provavelmente é uma tentativa de tirar audiência da estreia da nova temporada do CQC... Mas valeu a pena, o filme é ótimo!

O filme trata-se de um grupo de 4 amigos, já em uma certa "idade", que decidem largar suas vidas por um tempo e viajar pelos EUA de moto... No meio da viagem, de repente eles páram em um bar com um monte de motos estacionadas na frente...
Logo que entram, um bando de outros motoqueiros começa a provocar, desafiar e tirar com o "bordado" da jaqueta de couro dos Wild Hogs... Os caras do bar começam a tirar e fazer brigas porque os quatro "não são motoqueiros de verdade"... Talvez porque são da cidade grande, têm uma quantidade considerável de dinheiro e etc...

Bom, eu não estou há tanto tempo nesse mundo do motociclismo, mas pelo pouco tempo que tenho e os poucos amigos que já fiz, aprendi que a coisa mais importante é (como diria grande Pena de Prata): Espírito Jovem!

Se você não entendeu o que quero dizer, imagine a situação: os mesmos 4 amigos chegam no tal bar, e ao entrar os outros motociclistas falam "opa, gente nova aí no pedaço... E aí caras, tranquilo? De onde vcs vem? Ha ha, pois é, esse tempo tá uma loucura mesmo amigo... Então, sentem aí e a gente paga uma bebida, é sempre bom encontrar amigos da estrada..."
Viu a diferença?
Pois é...

Aprendi que a moto dá liberdade, responsabilidade e muita diversão, mas acima de tudo, pra quem quiser, dá um novo estilo de vida pra muita gente...



domingo, 13 de março de 2011

Paganini!

Niccolò Paganini foi um músico que viveu no século XVIII na Itália. Ele tocava violino, e suas composições serviram de inspiração e base para vário outros compositores... Estudando desde criança (forçado pelo próprio pai, diga-se de passagem), logo se tornou um virtuose do instrumento (o que quer dizer que ele tocava bem pra caramba... Melhor do que isso que vc tá pensando, beeeeem melhor...) e foi reconhecido no mundo inteiro.

E você me pergunta: Por que tá falando desse cara se o blog tem mais cara de rock, blues, guitarras e afins?

Mais recentemente (tipo, séculos XX e XXI), uma obra sua foi adaptada pelo também virtuose Steve Vai (só que esse é virtuose de guitarra) para o filme Crossroads. Trata-se do Capricce no. 5 in A Minor (ou, Capricho nº 5, em Lá Menor).
Veja o trcho do filme em que ele aparece (a partir de 4:44 . Até lá, aprecie o virtuosismo do grande amigo Steve - ele toca a linha das duas guitarras):



Bom, percebeu a gravidade da situação? Dá pra ver que o cara mandava bem, não?

Então, hoje eu recomendo pra vários dos meus alunos de guitarra (sim, eu dou aulas de guitarra, mesmo que apenas para iniciantes =D) ouvirem e treinarem o 5º Capricho, pois me ajudou bastante no desenvolvimento de velocidade, técnica e abertura...

Ah, e a versão que o pessoal geralmente usa pra estudar é a original do Paganini, nesse vídeo tocado pelo também virtuose Yngwie Malmsteen (está em "guitar hero" por falta de outros vídeos no Youtube):




Enfim, outra "canção" que aprecio e agradeço... =D

sábado, 12 de março de 2011

Dream On!

Essa também está na minha lista de "melhores músicas já compostas na história da humanidade"... Se chama Dream On, e é originalmente do Aerosmith...

Por que eu gosto tanto dela? Bom, sempre achei muito legal esse clima triste e ao mesmo tempo meio revoltado de algumas músicas... Dream On tem isso de sobra... Além disso, a linha de vocal dá margem pra vocalistas ótimos fazerem coisas ainda melhores com a música... O próprio Steven Tyler já arrebenta na versão original da música, para depois outros caras tão bons (ou melhores) fazerem mais miséria com a música...
Outra coisa que eu adoro nela é o riff inicial... Simples, bem feito e com muito sentimento... E a melhor linha de guitarra pra ela, na minha opinião, é do Yngwie Malmsteen... Aquelas frasezinhas n velocidade da luz junto com os bends na hora certa ficam perfeitas no contexto...
Segue o vídeo da versão do Malmsteen com o (grande) Ronnie James Dio no vocal, lançada para o álbum "Aerosmith Tribute: Not The Same Old Song & Dance"...

sexta-feira, 11 de março de 2011

The First One!

Como havia escrito antes, vou começar a falar um pouco mais sobre guitarras e motos no blog... Então aí vai a primeira moto...

Eu pensei... "qual moto?" aí pensei de novo: "putz... tem tantas... qual será?" Por fim, decidi: "já sei... a MINHA!" (meio óbvio, não acha?)...

Pois bem, o veículo em questão é uma Kasinski Mirage 150... Inicialmente produzida com motor Piazo-Zongshen, é vendida na Europa como ZS 125-50 (com algumas diferenças da vendida aqui, obviamente), é um modelo custom de baixa cilindrada (150cc)...

Ela tem um design meio diferente das motos de baixa cilindrada usualmente usadas no Brasil, pois é mais baixa, em estilo custom e com motorização diferenciada... Geralmente o pessoal não conhece quando me perguntam "-Ow cara, moto bacana... Quemoto é essa? -É uma Mirage 150, da Kasinski... -Cri, cri, cri..."
Mas enfim, é bem confortável pra se pilotar, tem pedaleiras bem adiantadas, guidão mais alto e banco mais largo... O carona também fica mais "tranquilo" que o normal, pois tem um sissy-bar e pedaleiras bem confortáveis também...


Quanto a acessórios, "tem louco pra tudo"... Eu cheguei a ver ela com pintura fosca, sissy-bar e bagageiro removido e banco alterado... Mas o mais "normalzinho" é colocar alguns acessórios custom mesmo...
Eu coloquei
um par de alforjes laterais, pára-brisa e franjas no manete (so far)...

E quanto a consumo, de início ela pareceu meio beberrona, mas com o passar do tempo se mostra mais econômica que as Biszinhas que andam por aí (sim, é verdade!)...

Enfim, tem algumas fotos da minha e algumas da original europeia...


Woodshedding

Há alguns anos, quando comecei a me interessar por música como Blues, Jazz, Funk e Country, decidi que deveria aprender um pouco mais sobre guitarras e violões...
Mas não aprender aquela teoria de escola de música (aquilo eu já tinha visto por algum tempo, e confesso que tinha um pouco de preguiça de estudar =D)... Queria me familiarizar com os instrumentos, poder saber tudo que eu poderia fazer com eles, os sons que sairiam (ou não), o que daria certo e o que ficaria simplesmente ridículo...
Sempre me perguntei, "Como esses caras podem tocar desse jeito?" (no caso, os "caras" eram caras tipo Eric Clapton, Jimi Hendrix, Jimmy Page, Jeff Beck, B. B. King, etc)...
Pra mim, se eles conseguiam tocar daquele tipo, eu (que sou fisicamente tão mortal quanto eles) também poderia...
A essa altura eu comprei o DVD "Sessions for Robert J.", do Eric Clapton. Nele, o Eric dá uma pequena entrevista, falando principalmente sobre o Blues, a história e o mito por trás do Robert Johnson, e também de sua própria vida profissional, sobre como ele aprendeu tudo o que sabe, como estudava, o que precisou fazer, etc...
E o entrevistador pergunta pra ele mais ou menos o seguinte: "Depois de algum tempo sem aparecer em público, você chega em uma turnê mundial e simplesmente toca muito melhor que qualquer outra vez que você tinha tocado antes... Qual o segredo disso, como você aprimora sua técnica?"

O Eric responde que, durante muito tempo, ele praticava o que chamava-se woodshedding: ficar meio isolado do mundo, pegar o violão, levar alguns discos e gravações com você e começar a tocar. Simplesmente ouvir gravações, estudar as notas, tentar tocar junto, depois fazer coisas novas sozinho, improvisar, enfim... Trabalhar em cima do instrumento com base nas gravações...Imagino que o Eric deve ter passado muito tempo de sua vida fazendo isso... E o resultado nós vemos hoje...

Então, pra todos os que estão aprendendo um instrumento (não importa quão bem você já toque, sempre estará aprendendo), é um incentivo pra dizer: "Ó, aqueles caras também precisaram se danar, estudar pra caramba e ficar horas e horas tocando pra chegar onde eles estão... vai que não é tão impossível assim?"
OK, eu sei que caras como o Eric ou os outros que eu mencionei são imortais, acima de nós "meros aprendizes", porém dá pra se inspirar neles e se aperfeiçoar mais... E é sempre bom cultivar o "feelin'" e a criatividade, além de técnica e estudo...



Think about it!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Fender Crashocasters!!!

Vou falar um pouco de (na minha opinião) algumas das mais lindas guitarras da história... São as chamadas "Crashocasters", guitarras Fender Stratocaster "comuns" com o corpo customizado pelo designer John "Crash" Matos...
Após pintar alguns modelos (incluindo o da foto ali em cima) para o tour de "One More Car, One More Rider", do Eric Clapton, John pintou mais 50 modelos exclusivos para a Fender...

A minha preferida ainda é a "Clapton Crash-3"... Tem um design meio extravagante, usando contrastes com rosa, preto e azul em captadores com covers pretas:





Geralmente, o Eric usava guitarras mais "comportadas" (com a óbvia excessão daquela SG que ele usava no Cream)... Ele meio que "surpreendeu" ao aparecer em 2001 com essa guitarra... Apesar de ser tecnicamente muito similar à Blackie, o design a deixou com um preço bem mais valioso do que outra "Fender Strato qualquer"... Além de inspirar "covers" da pintura em vários fãs e admiradores...

São instrumentos que fizeram (e ainda fazem) história...

Lovely Objects!

Bom, um amigo meu teve uma ideia esses dias, sobre fazer mais alguns posts sobre motos e música...
Então, vou trazer alguns instrumentos e motos que sempre gostei (e q o público também admira) pra conhecimento de vcs... heheh

E já aproveito pra mandar mais uma música:

A obra se chama "Bohemian Rhapsody", composta e executada pela banda Queen (você com certeza já ouviu essa obra-prima)...



Pra quem prestou atenção na letra alguma vez, ela tem alguns "personagens" meio incomuns, como o "Scaramouch" (um personagem, geralmente de teatro, que tem como principal característica a covardia e medo), "Bismillah" (expressão que significa 'em nome de Alá') e Beelzbub (essa acho que vc conhece, não?)...
Como a família do (grande) Freddie Mercury era muito ligada a astrologia e etc, esses nomes tinham alguns significados importantes em sua cultura...

E outra curiosidade: o "Galileo" foi colocado na letra por causa do Brian May (o guitarrista do Queen), que é um grande fã de Astronomia...
Para os que faltaram às aulas de Geografia e Ciências na escola, Galileu defendeu o Heliocentrismo em tempos onde isso não era "tão simples assim" e, entre várias outras façanhas, iniciou o uso do telescópio como instrumento científico e de observação astronômica...
Musicalmente, Bohemian Rhapsody se estrutura em várias partes: a balada, a ópera, a parde "Hard Rock" e o fechamento...
Enfim, é uma obra muito bem elaborada, e quem escuta geralmente quer ir até o fim...

Enjoy it!

P.S.: Se você já assistiu ao vídeo acima, assista à versão "Hillbilly" que o Hayseed Dixie fez:




Wait for more!!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Samba!

Bom, em época de Carnaval, vou postar uma musiquinha que não é muito própria de desfiles, fantasias, bailes e afins, mas é um sambinha tranquilo sobre a vida do "malandro" brasileiro nos botequins da vida...
Foi escrita por Noel Rosa (grande Noel!!!), e no vídeo abaixo, é cantada por Chico Buarque (graande Chico!!!)... Dois gênios da música brasileira (não, o piazinho do Restart e o Di do NX Zero não são gênios na minha opinião, apesar do controverso gosto de milhões de adolescentes hipopotizadas...)

Sempre adorei acordes dissonantes em músicas calmas... E a voz do Chico é incomparável...

quinta-feira, 3 de março de 2011

Pokémon!!!

Hoje trago uma música que faz parte de um clássico dos clássicos da infância do pessoal q tem mais ou menos a minha idade...

"Para proteger o mundo da devastação...
Para unir as pessoas de nossa nação...
Para denunciar os males da verdade e do amor...
Para estender nosso poder às estrelas...
Jessie...
James...

Equipe Rocket decolando na velocidade da luz!
Rendam-se agora ou preparem-se para lutar, lutar, lutar..."

Se você lembra desse trechinho, você provavelmente vai dizer "pooooo, q saudades..." (ou simplesmente "ah, eu nem gostava deles... prefiro DragonBall...")
Não nego que Dragonball era muito melhor na trama, personagens, emoção e etc, mas enfim... Esse vídeo pode te dar aquela sensação boa de nostalgia:




Tinha me esquecido de como era espantosamente BOA a música de abertura... Musicalmente boa, também... Guitarras a postos, distorções perfeitas... E um solo INCRÍVEL... Ridiculamente simples mas ainda assim perfeito...

Enfim, se você é da época, enjoy it...

quarta-feira, 2 de março de 2011

666

Hoje posto uma música incrível, com uma letra bem interessante também...
Se chama "The Devil Went Down to Georgia", e você, se conhece, deve conhecer do Guitar Hero III (essa é a música do duelo com o Diabo, o "chefão" do jogo)...
Ela foi lançada em 1979 pela Charlie Daniels Band. Charlie Daniels é um velhinho muito simpático, que tem uma banda de Country e Southern Music...
Antes de "The Devil", Charlie e sua banda não eram muito famosos, apenas o suficiente no Sul dos EUA. Porém, essa música se tornou um hit de muito sucesso em todo o mundo, deixando a CDB com mais sucesso nas paradas de Rock do que de Country...

A letra conta a história de um cara chamado Johnny (sim, o nome dele é Johnny!), que recebeu uma visitinha do Satã em pessoa... O coisa-ruim o desafia para um duelo de rabecas (fiddle - instrumento muito usado na música country do sul dos EUA). Se Johnny ganhasse o duelo, ganharia a rabeca de ouro do Diabo. Caso contrário, ele levaria a alma de Johnny...
O Diabo começa o duelo, tocando espantosamente bem. Quando chega a vez de Johnny, ele diz: "Bem, você é mesmo bom, velho... Mas agora sente nessa cadeira e deixe eu mostrar como se faz..."

Desnecessário dizer, o Diabo acaba perdendo o duelo e sua rabeca dourada.
Depois disso, Johnny ainda provocou o "oponente": "Ei diabo, venha tentar de novo... Já te falei uma vez, seu filho da ****, eu sou o melhor que existe!"


A música é muito bem feita, e os solinhos de rabeca junto com os backing vocals dão aquele clima "tenebroso" e ao mesmo tempo empolgante...

Abaixo, segue o vídeo da música original e, depois, a versão mais roqueira feita para o Guitar Hero...